13 dezembro, 2006

HAI-KAI DO ALPHA (15/169)

A Luci já fez essa apresentação tantas vezes que outro dia foi surpreendida pela Rapha repetindo a mesma cantilena à noite, durante uma cochilada no sofá. E no meu post do último mês, alguém insistiu em perguntar: quem é alpha ? Alpha, sempre muito educado e bem humorado, replicou com o seguinte comentário:

Se eu fosse o Lewis Carroll diriam que sou um gênio. Mas sendo alpha, apenas que sou ingênuo. Assim cedo, somente tenho a declarar (além de uns vinténs e um patinete velho) o seguinte: "Alice não me escreva aquela carta de amor".

Para quem ainda não se sentiu satisfeito com a sucinta explicação, escrevi um post mais detalhado sobre a vida desse pitoresco personagem lá no meu blog (alphatauri.net) (olha o jabá !).

Logo depois do post do último mês, o Aluísio entrou em colapso com a depressão profunda causada por uma equipe que iniciou os trabalhos de demolição dos cortiços contígüos ao meu prédio. Além da barulheira compassada, nuvens de poeira deixaram as vidraças embaçadas.

Há lixo no país das maravilhas ?

Cansado de tossir cimento e transpirar areia, alpha resolve acordar no arrebol e passear na Aurora a fim de gastar alguns trocados com umas bugigangas eletrônicas portáteis. Afogado naquele mar de consumidores, eis que o esperado acontece.

Hai-Kai

a ladra caminha
calminha
com a minha carteira



Enquanto alguns imaginaram que alpha finalmente estava fazendo sua parte na luta pela distribuição de renda nesse país, gargalhando como nunca, ele só distribuía risos. A desinformada gata gatuna nunca poderia imaginar que a carteira que bateu continha apenas notas falsas, impressas com autêntico papel pega-moça.

E se alguém pensou que eu faria um bonitinho Hai-Kai natalino, saibam que abomino vulgaridades como rimas com peru e aves do gênero. Para esses, desejo apenas que se embriaguem com uma sidra barata, engarrafada pela "Bebidas Kafka".

Feliz dor de cabeça.

por alpha tauri

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