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Ela olha o Pinot Noir na taça e fala, mais pra si mesma do que pra ele, sentado à sua frente, bebericando um vinho do padre!
- Eu quero uma casa na praia. Sentar na minha varanda, com uma taça de vinho na mão e sentir a brisa que vem do mar. Olhar meu cachorro correr pela praia... enquanto o sol se põe.
Ela sempre fala no presente do indicativo todos os sonhos que sabe que serão realidade. Não faz a menor idéia de como eles acontecerão, nem quando – apenas sabe que serão realidade.
A imagem é tão nítida que ela chega a sentir o cheiro do mar, vê o vento virar as páginas do livro que estava lendo...
- Casa na praia? Melhor não! Vai que vem uma tsunami...
Ela bebe um gole, sente o sabor do vinho encher sua boca, tomar conta da sua língua.
Melhor assim.
Sem réplica.
Ele não precisa saber que não vai morar na casa da praia.
- Eu quero uma casa na praia. Sentar na minha varanda, com uma taça de vinho na mão e sentir a brisa que vem do mar. Olhar meu cachorro correr pela praia... enquanto o sol se põe.
Ela sempre fala no presente do indicativo todos os sonhos que sabe que serão realidade. Não faz a menor idéia de como eles acontecerão, nem quando – apenas sabe que serão realidade.
A imagem é tão nítida que ela chega a sentir o cheiro do mar, vê o vento virar as páginas do livro que estava lendo...
- Casa na praia? Melhor não! Vai que vem uma tsunami...
Ela bebe um gole, sente o sabor do vinho encher sua boca, tomar conta da sua língua.
Melhor assim.
Sem réplica.
Ele não precisa saber que não vai morar na casa da praia.
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Post publicado tempos atrás...
resgatado pelo sentimento atual.
Boa tarde, querentes!
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