BRIOCHE

Enquanto esperava a Rapha na aula de teatro, li o Estadão de rabo a cabo.

É...! Leio jornal e revista de trás pra frente, exceto livro, por motivos óbvios!

Pois então. Li tudo.

Fiquei boquiabrida como diz a Naomi com várias notícias.

Várias não, todas, mas destaco duas, impressionantes:

1) Lula diz que a febre aftosa está controlada. Assim, tão rápido? Ô eficiência... na verborréia, claro!

E a minha preocupação não é nem com o surto da aftosa, que será controlado com certeza, mas com a gripe aviária. Já há casos na Grécia e Turquia. Tá certo que são as aves que estão resfriadas, mas mesmo quem fugiu das aulas de biologia sabe que vírus são mutantes e a preocupação da ONU é justamente haver uma mutação que transmita o vírus entre humanos.

Aí, ferrou.

É assim:

1° é endemia - a doença acontece num determinado lugar

2° é epidemia - a doença se espalha rapidamente

3° é pandemia - é uma epidemia em escala mundial. É aqui que entra a gripe espanhola que matou uma porrada de gente!

Com essa "eficiência" governamental, dá medo, não dá?

2) O Maluf pode "se sair-se" bem do imbroglio!

A Suiça mostrou tudo que é papel, extrato, etc. e tal, MAS nada pode ser usado num processo judicial.

E vai me dizer que o MP descobriu só agora? Claro que não!

Tudo costuradinho bem bonitinho pra quê?

Pra alegrar o povo!

Afinal, desde a Revolução Francesa ficou óbvio que o povo

só precisa de pão e circo.

E lá quando o pão acabou,

Maria Antonieta mandou dar...brioche!

Povo chique, né não?!

Enquanto isso, aqui...

segundo projeção do IBGE, são mais de 184 milhões de palhaços.

Assim sendo, quero meu brioche já!

Servido pelo Olivier Anquier!

Com geléia de damasco!

E boa noite!