23 setembro, 2005

CONJUNÇÃO

Eu até que procurei nos astros a explicação, mas não encontrei (ou não procurei direito, com vontade, sei lá!).
Esta semana eu posso dizer que eu estava (e ainda estou!) em estado de graça!
Tudo parece certo, de acordo, no momento exato.
Trabalhei muito, mas tudo fluiu como um regato de águas cristalina! O Pc não pifou, o cad não travou, enfim... rendeu!
Só encontrei gente do bem e disposta a colaborar (exceto a arquiteta de Brasília, mas ela arderá no mármore do inferno do meu esquecimento!).
Os amigos me deixaram flutuando de felicidade - às vezes eu tento esquecer que sou leão, mas eles (os amigos!) não deixam!
Sim, esta semana meu coração bateu mais feliz do que tem batido últimamente. Claro que há a minha predisposição para enfrentar tudo com calma e serenidade, procurando sempre o lado bom de tudo. Ainda não sei como passar um arquivo dwg para pdf, mas vou descobrir. É questão de tempo.
E o tempo esteve comigo. Esse tempo que se perde em lembranças e que traz sensações maravilhosas.
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Eu sempre gostei muito do céu. Desde de pequena adorava olhar as estrelas e folhear o livro que era do meu avô, sem entender nada daqueles números, desenhos esquisitos - era um livro de astronômia!
Um dia, ainda pequena, enxerguei o Cruzeiro do Sul e desde então, sempre que olho o céu estrelado procuro por ele e fico encantada em saber que existem milhares de pessoas que se guiam pelo céu. Tenho inveja dos tuaregs, com seus albornozes negros, esvoaçantes...Devo ter sido viajante em alguma vida passada, muito antes de Ravel rabiscar o seu Bolero!
E a felicidade é feita de pequenas coisas, bobas até para alguns.
Eu fiquei aqui, diante da tela, olhando o céu... e imaginando que meu avô, que veio num navio de Nápoles olhava o céu durante a viagem. Esse mesmo céu que agora olho na tela do meu computador. Claro que o olhar do meu avô era diferente do meu, mas num determinado momento, tenho certeza que sentimos a mesma coisa, a mesma sensação de vastidão, de algo que está além de nós, acima de nós - um céu forrado de estrelas!
E eu nem conheci meu avô Antonio Iamatteo - que me ensinou a amar o céu, sem nunca ter me visto!
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Aqui você vê o céu de Roma, mas basta digitar a latitude, longitude e altitude da sua cidade e você verá o seu céu, com as constelações que estão acima da sua cabeça, da sua casa... É exato! Matemáticamente astronômico!
Encontrei o link lá no PdO.
Obrigada Guilherme por me trazer o céu do meu avô!
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UPDATE
Para saber latitude e longitude da sua cidade, procure aqui!

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