21 março, 2005

INFLAÇÃO NOS INFERNOS!

A Raquel me enviou o texto.
Eu já conhecia o significado da expressão.
Como mineira, sou apaixonada pela Inconfidência desde a época do ginásio. (Não! Não é ginásio de esportes – é outro, mas deixa pra lá!)
Minha visão sobre a Inconfidência mudou depois que li “Confidências de um Inconfidente” (um livro psicografado por Tomas Antonio Gonzaga. E não vamos entrar no mérito da questão, ok?!)
Não acreditava muito nos livros de história, assim como não acredito no Novo Testamento (aqui a mudança definitiva deve-se aos livros “Operação Cavalo de Tróia”. Mas isto é um outro post!)
Voltando à vaca fria (expressão de origem portuguesa, sabia?!), até no inferno a inflação é galopante!
E como cantou Gil: “... o inferno é aqui”.
Haja inferno!


“Durante o século XVIII, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzidoem nosso país e correspondia a 20% da produção. Essa taxação altíssima, absurda, era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobrenossa produção de ouro. O Quinto era tão odiado pelas pessoas que foi apelidado de "o quinto dos infernos". Portugal quis, em determinado momento,cobrar os quintos atrasados de uma única vez - no episódio conhecido como a derrrama. Isso revoltou a população gerando a incofidência mineira, que teveseu ponto culminante no enforcamento do líder Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Essa história me faz pensar no presente. De acordo com oInstituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano em 38% do PIB, praticamente 2/5(dois quintos) de nossa produção. Calcula-se que nossa capacidade tributária é de 24% do Produto Interno Bruto. Hoje, a carga tributária é o dobrodaquela época da inconfidência mineira, ou seja, pagamos hoje dois quintos dos infernos!!!
Só precisamos encontrar um novo Tiradentes... Resumo de texto atribuído a Emerson Costa Lemes, contador.”

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