não dá pra ignorar, fazer de conta, pular a janela.
bater a porta, virar a página, começar de novo.
não sabe pra que serve o numero Pi,
não conhece o planeta B602 e seu único baobá.
tudo tem um preço.
o diamante
o pão
é a ignorança
- a mesma do Manuel de Barros,
que fala de coisas plenas
e definitivas.
pois é.
não chorei (muito)
não vesti luto
a vida se jogou na minha cara
o trabalho
a cria
as contas
pragmática é meu primeiro nome
mas há outros nomes em mim
tão fortes quanto o primeiro,
daí a briga do corpo.
parei
não tinha vontade nem de falar.
a coisa foi feia.
com o espinho enterrado na pata,
escolhi o capim alto da savana
e lá fiquei.
lambi o espinho
até ficar molinho
e arranquei.
essa sou eu.
não posso fugir de mim.
*
O texto acima é meu e foi publicado aqui em 15/02/09
numa outra vida, das muitas que tenho.
bom dia, querentes.
2 comentários:
E no entanto, essa continua você ainda hoje. Não sei como você foi em 1973, mas essa atual dá bem pro gasto, sister.
bom pra porra, o texto.
bjo, sua linda
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