27 fevereiro, 2012

1856 = CHOVEU

pra quem anda por aqui desde os primórdios
sabe que eu estive de corpo presente numa enchente,
que não era meu dia e continuei a respirar.
hoje sai de casa por volta das 16 hs
e fiquei em Paulinia esperando a chuva passar
(e pensando que as janelas ficaram abertas)
- demorei 50 minutos num trecho que, em velocidade de cruzeiro,
levo normalmente 5 minutos...
na sala não entrou um pingo d´água
idem no meu quarto e quarto de criatura.
em outros tempos eu teria surtado bonito
ao entrar aqui, no escritório e ver o teclado, mouse
e a pilha de papéis na escrivaninha (ao lado da janela que ficou
um tico aberta) boiando.
teclado e mouse faleceram por afogamento
os papéis?
ah, os papéis terão destino certo: lixo!
eu poderia explicar, mas abstenho-me e digo apenas
que a palavra tem poder!
eu disse que ia jogar tudo fora, não disse?!
então, vou TER que jogar mesmo!
limpeza.
geral e irrestrita.
como dizia minha mãe, a água lava tudo
só não lava a língua!
vou ali tirar a bússola da gaveta
apontar pro novo norte
e seguir pra lá
porque é pra lá que eu devo ir.
*
boa noite, querentes!

Um comentário:

Dilberto L. Rosa disse...

Andas numas de simbologias maçônicas que não entendo... Primeiro foi o Manshu e agora um número que lembra o de um século que aprecio muito, o XIX, mas... Não entendi sua ligação com a interessante crônica do microcósmico dilúvio apresentado... 1856 beijos!