Sofia e Lila me convidaram, dias atrás, a falar dos meus sonhos...
Não sei falar dos meus sonhos...
Não os sonhei ... eles foram acontecendo e eu fui vivendo.
Esta semana li que apenas 1 entre 10 pessoas nasceram antes do homem pisar na lua. Eu vi pela tv e naquele momento quis ser astronauta.
Influenciada pelo que lia (história, Julio Verne, Conan Doyle), queria ser arqueóloga, trabalhar num submarino... depois queria ser médica... legista!
Tudo isto ficou em algum lugar, lá no passado, no lugar onde guardamos os sonhos impossíveis.
Na verdade queria fazer engenharia eletrônica, mas por preconceito fui impedida de fazer o curso de eletrônica (seria a única mulher numa classe noturna e eu tinha “só” 15 anos!). Minha mãe não me apoiou e hoje eu vejo que a partir daí minha vida foi uma sucessão de “acontecimentos não planejados”. Nesta época eu tomei a decisão de sair de casa aos 18 anos. Um sonho realizado, certamente!
Nunca consegui planejar minha vida, tudo foi acontecendo 100querer e por isto eu tenho a sensação de que não sonhei... ou dos sonhos que sonhei não realizei muitos.
Nunca sonhei me casar, mas tinha certeza de que teria um filho – um só. E ganhei a melhor parte de mim em alguém que é minha e não me pertence – Raphaela! O melhor sonho realizado.
Como disse, não sei sonhar – eu só sei querer!
Quero tomar café numa tarde de outono às margens do Sena.
Quero caminhar pela praia, sentindo as águas do Mediterrâneo nos pés e ver o sol se pôr... em Santorini
Quero caminhar pela Baker Street e chegar ao número 221B
Quero sentir a areia quente que cerca Queóps
Quero sentir o cheiro de leões ao sol da savana
Os meus “quereres” são assim, atemporais, grandiosos na minha imaginação, enquanto eu vou vivendo as realizações prosaicas de cada dia:
uma taça de vinho em silêncio...
admirar as andorinhas voando num céu espetacular...
ver a chuva cair...
e tentar entender os mistérios que habitam minha alma.
Não sei falar dos meus sonhos...
Não os sonhei ... eles foram acontecendo e eu fui vivendo.
Esta semana li que apenas 1 entre 10 pessoas nasceram antes do homem pisar na lua. Eu vi pela tv e naquele momento quis ser astronauta.
Influenciada pelo que lia (história, Julio Verne, Conan Doyle), queria ser arqueóloga, trabalhar num submarino... depois queria ser médica... legista!
Tudo isto ficou em algum lugar, lá no passado, no lugar onde guardamos os sonhos impossíveis.
Na verdade queria fazer engenharia eletrônica, mas por preconceito fui impedida de fazer o curso de eletrônica (seria a única mulher numa classe noturna e eu tinha “só” 15 anos!). Minha mãe não me apoiou e hoje eu vejo que a partir daí minha vida foi uma sucessão de “acontecimentos não planejados”. Nesta época eu tomei a decisão de sair de casa aos 18 anos. Um sonho realizado, certamente!
Nunca consegui planejar minha vida, tudo foi acontecendo 100querer e por isto eu tenho a sensação de que não sonhei... ou dos sonhos que sonhei não realizei muitos.
Nunca sonhei me casar, mas tinha certeza de que teria um filho – um só. E ganhei a melhor parte de mim em alguém que é minha e não me pertence – Raphaela! O melhor sonho realizado.
Como disse, não sei sonhar – eu só sei querer!
Quero tomar café numa tarde de outono às margens do Sena.
Quero caminhar pela praia, sentindo as águas do Mediterrâneo nos pés e ver o sol se pôr... em Santorini
Quero caminhar pela Baker Street e chegar ao número 221B
Quero sentir a areia quente que cerca Queóps
Quero sentir o cheiro de leões ao sol da savana
Os meus “quereres” são assim, atemporais, grandiosos na minha imaginação, enquanto eu vou vivendo as realizações prosaicas de cada dia:
uma taça de vinho em silêncio...
admirar as andorinhas voando num céu espetacular...
ver a chuva cair...
e tentar entender os mistérios que habitam minha alma.
***
Bom dia querentes!
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