Minha criatura nasceu num dia 2.
De setembro.
De 1995.
Um acontecimento que mudou minha vida.A barriga crescendo, durante 9 eternos meses é uma coisa, mas ver aquele pacotinho de fralda e pagão, cabelos negros como a asa da graúna ( e as sombrancelhas claras!) e aqueles olhinhos que se recusavam a abrir - como a me dizer "não quero! tava bom lá dentro!" é outra coisa!
Coisa bem diferente, diga-se de passagem!
Há 4017 dias (incluindo 2 anos bissextos!), ou pra ser mais enfática (!) 5.784.480 minutos que esta criatura ocupa meus pensamentos, meu ser...!
Não, não é caso pra psicologia muito menos psiquiatria.
Tenho a exata noção de que a criatura é minha, seus genes são os meus genes - tá bom, 50% -, mas a criatura não me pertence.
Nunca me pertencerá, mas será eternamente minha filha!
Um amor diferente de todos os que já senti, sinto e sentirei.
Incomparável.
Único.
E meu, porque é o amor que eu sinto que é meu, não a criatura amada.
E talvez por eu sentir assim é que eu escuto coisas que me fazem flutuar ... " se houvesse um prêmio de melhor mãe, você ganhava".
Ou afundar. É porque nem tudo é perfeição! De vez em quando cai uma jaca na minha cabeça, tipo assim, "mãe, você tá horrorosa. Dá pra você mudar de roupa?!".
E entre flutuações e jacas, os últimos 11 anos foram os melhores anos da minha vida!
Raphaela,
que eu consiga o impossível:
mostrar o essencial,
para que você siga seu caminho
e tenha em mim
o norte, o porto sempre seguro!
Feliz Aniversário!
Amor, sempre,
mÁmãe!
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